quinta-feira, 17 de setembro de 2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

CIBERCULTURA: NOVOS ESPAÇOS




Vejo Dentro das minhas analise quePierre Lévy é um otimista, como ele mesmo faz questão de dizer, com todas as letras, logo no início de Cibercultura: "me consideram geralmente um otimista; têm razão".
Por vezes beirando as raias da ingenuidade - como quando afirma que mesmo o leitor inexperiente pode, "em poucas horas", aprender a navegar na Web com relativa autonomia ou da irresponsabilidade - quando diz que nenhum governo ou empresa previu o desenvolvimento das tecnologias informáticas e da Internet, resultante do espírito de visionários movidos pela "efervescência de movimentos sociais e de práticas de base" tal otimismo pode ser compreendido, considerando os interlocutores a quem ele tenta dar respostas. Pois não se trata aqui de avaliar os efeitos da exclusão do mundo da cibercultura. Eles existem, diz, mas a Internet tampouco é a promessa de solução mágica de todos os problemas culturais e sociais do planeta. O intelorável seria negar o crescimento da cibercultura e seu caráter vanguardista, fruto de um "movimento internacional de jovens ávidos por experimentar novas formas de comunicação". É nesse movimento, e não no comércio eletrônico, nos "portais" criados por provedores de acesso e conteúdo, nos mecanismos de regulação da Internet, que está a essência da cibercultura para o autor.
Quanto mais pessoas tiverem acesso à Internet (ao ciberespaço), mais se desenvolverão novas formas de "sociabilidade", maior será o grau de apropriação das informações por diferentes atores, que poderão modificá-las segundo seus próprios valores (culturais, estéticos), difundindo-as por sua vez de uma nova maneira. Por isso, para Lévy, o fato de o ciberespaço mundializar o consumo (de produtos e de informação) não é sinônimo de dominação. Pelo contrário, a característica principal desse novo meio de comunicação é que quanto mais universal, menos "totalizante" (ou totalitário). Daí a cibercultura ser herdeira da filosofia iluminista do século XVIII, pois incentiva o debate e a argumentação, retomando e aprofundando os antigos ideais de "emancipação e exaltação do humano".
O ciberespaço é universal pelo fato de se basear na escrita, suporte fundamental de registro e difusão do saber, que permitiu, a seu tempo, a generalização e universalização da ciência e da religião. Nesse sentido, ele se opõe ao rádio e à televisão, meios orais, em que a informação é volátil, e que não permitem, ao contrário do primeiro, uma "real" reciprocidade entre seus participantes. Além disso, prossegue, o ciberespaço é "não totalizante" porque nele o saber se constrói pela interação entre os participantes.
Tal deslumbramento, e as contradições que dele necessariamente emanam, quase nos impedem de ver algumas proposições interessantes que, no entanto, o texto de Lévy oferece. Como, por exemplo, o entendimento da noção de "virtual" não como aquilo que se opõe ao "real", mas ao "atual". O virtual é, portanto, o que existe potencialmente, como uma informação que se encontra em alguma parte da rede (fisicamente estocada num servidor), podendo ser recuperada de qualquer ponto e a qualquer momento, ainda que num dado instante não faça parte do repertório do leitor. "Virtual" e "atual" são, pois, dois modos diferentes do "real". A partir dessas tendência é clara e nitidamente favorável à participação ampla e coletiva na construção de um novo mundo, de uma "comunidade mundial".

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Acesso a Tecnologia



A busca de novos modelos e parâmetros que facilite e estimule o aprendizado as ferramentas tecnológicas ganham destaques na atualidade.
O conhecimento tecnológico cresce de forma rápida mas não democrática onde o publico de baixa renda não tem acesso pleno a esse consumo.A possibilidade de facilitar a vida dentro de uma rede otimiza o tempo proporcionando-lhe agilidade na era onde a burocracia vem perdendo forças.A grande perspectiva hoje é fazer essa tecnologia chegar ao alcance de todos onde o estado tem um papel fundamental através de incentivos ser o facilitador da propagação da era digital.